Hoje nós comemoramos a Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo, o fato significa a plenitude da Páscoa. Estando à direita do Pai, Jesus continua junto à humanidade, oferecendo-se para estar conosco e nos estendendo as mãos diariamente e nos convidando à conversão diária.
A palavra Ascenção significa subida, a elevação aos céus. Diante dos olhos de seus discípulos Jesus ergueu-se aos céus. Momento em que nos mostrou a sua divindade. Essa foi a penúltima aparição de Jesus que termina com a entrada irreversível de sua humanidade na glória divina, simbolizada pela nuvem e pelo céu onde já está desde agora sentado à direita de Deus. O Senhor apareceu pela última vez de forma toda especial a Paulo (1 Cor 15,8) em sua última aparição que o transformou de perseguidor dos cristãos ao maior dos apóstolos. Após ressucitar, Jesus fica na Terra por quarenta dias fazendo aparições a várias pessoas e efetuando as finalizações da sua missão, como foi o caso da ordenação dos primeiros sacerdotes: "...recebam o Espírito Santo. A quem vocês perdoarem serão perdoados....". A subida de Jesus aos céus pode nos estranhar, assim como deixaram os discípulos de boca aberta olhando para o céu, mas Jesus tinha duas naturezas: a divina e a humana, aí entenderemos e aceitaremos que para Jesus nada é impossível, até mesmo se elevar aos Céus.
Ascensão foi o momento de exaltação e glorificação da natureza humana de Jesus em contraposição à na morte de cruz entre dois ladrões.
Os discípulos olhavam para o alto como quem não acreditando no que estavam vendo, foram interrompidos por dois homens vestidos de branco,que disseram : O que fazeis aí parados olhando para o céu? Vão à luta! Agora é a vez de vocês continuarem a missão Dele!
Jesus visível se foi mas continuará presente espiritualmente no meio de nós, iluminando, dirigindo e ordenando o triplo mistério da Igreja: pastoral, litúrgico e ministerial. "Ide pelo mundo e fazei meus discípulos todos os povos batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo". E Jesus está presente conosco até os fins dos tempos, atuando de forma invisível porém perceptível, pelo anúncio profético e o governo pastoral, formando e desenvolvendo a vida da Igreja.
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