MISSA DE CURA E LIBERTAÇÃO

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domingo, 30 de janeiro de 2011

SER SÁBIO É SABER A HORA DE PARAR

Provérbios- 20,1 “A zombaria está no vinho, e a insolência na bebida! Quem nisso se perder não chega a ser sábio”.
O alcoolismo
Não há como negar que o alcoolismo é uma dura realidade em nossos dias. O uso abusivo do álcool gera conseqüências em todas as áreas da vida. Sua alta incidência é preocupante. De acordo com as estatísticas, algo em torno de 20% da população mundial - 30 milhões de brasileiros - são dependentes ou abusam do álcool, estando, portanto sujeitos às mazelas causadas pelo mesmo. O problema é ainda maior, pois esses números não levam em conta as pessoas que usam de uma forma social (80% no Brasil), e principalmente, as famílias, que também são obrigadas a carregar um fardo que causa revolta, inconformismo, depressão, medo, vergonha, compaixão e, principalmente, impotência diante da doença. Para cada alcoolista há em média de 20 a 30 pessoas sofrendo diretamente os efeitos de seu vício.
COMO LIDAR COM O ALCOOLISTA!!!
ü  Não procure convencer o alcoólico quando embriagado ou quando não tem vontade de falar sobre “seu problema”;
ü  A paciência é uma virtude e deveria estar acompanhada pelo amor para com o envolvido. Espere o momento oportuno para conversar sobre o problema;
ü  Muitas vezes em situações em que ocorre um choque emocional, como por exemplo: perda de emprego, morte de alguém querido, acidente, etc., é o momento oportuno de confrontar a pessoa com sua dependência;
ü  Colabore e ajude o dependente para que ele próprio sinta a necessidade de um tratamento terapêutico;
ü  Deixe claro que a solução e única saída do domínio da droga é a completa abstinência. Que não existe na verdade uma cura para a doença e sim a possibilidade de estacioná-la em seu desenvolvimento. Se voltar a usar ou consumir qualquer tipo de droga haverá recaído;
ü  A colaboração e participação da família no processo de tratamento e abstinência do alcoólico são fundamentais e imprescindíveis. O aconselhamento de preferência deve partir de alguém que não consome bebidas alcoólicas e melhor seria se não fosse da família. O alcoolista deve ver e vivenciar claramente que é possível viver sem o uso do álcool;
ü  É importante o alcoólico saber que no início de sua nova vida sentirá um grande vazio. Antes vivia somente em função da bebida: família, profissão, amigos e colegas ficavam em segundo plano. Esse vazio existencial precisa ser preenchido. Devemos ajudá-lo a encontrar novos valores, novo conceito conjugal e familiar, social e com Deus. Um novo estilo de vida deverá ser buscado, em todas as áreas da vida;
ü  Paulatinamente, o dependente experimentará que a vida pode ter um outro sentido, o verdadeiro valor a partir de Jesus Cristo, revelado nas Escrituras. A dependência de Deus nos devolve a verdadeira liberdade e a partir daí abrir-se-ão novos horizontes de força e esperança;
ü  É comprovado que todo alcoólico em recuperação encontra sempre uma nova motivação em sua caminhada de abstinência, na medida em que se dedica a outros dependentes, ajudando-os no processo da libertação de seus vícios. Há uma tendência maior de um doente alcoólico aceitar ajuda de outro agora em abstinência, uma vez que esse é motivado pela própria experiência.
Paulo Roberto da Silva
“Deus não prometeu que não haveria tentações em nossa vida. Mas, Ele prometeu nos dar a força para conquistar a vitória de cada uma delas”.

Pe. Donizete


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